Em um passo significativo rumo à igualdade de gênero e à valorização das contribuições femininas, a Lei 14.986, publicada recentemente no Diário Oficial da União, torna obrigatório o estudo sobre as experiências e perspectivas de mulheres na história em todas as escolas do Brasil a partir de 2025. Essa lei, fruto do Projeto de Lei 557/2020 da deputada Tabata Amaral, promete transformar os currículos do ensino fundamental e médio, enriquecendo a formação dos estudantes com a inclusão de figuras femininas relevantes em diversas áreas, como ciência, artes e política.
Com a nova legislação, escolas públicas e privadas deverão garantir que, durante os nove anos do ensino fundamental e os três anos do ensino médio, os alunos tenham acesso a conteúdos que destaquem as contribuições, vivências e conquistas de mulheres ao longo da história. Isso significa que, pela primeira vez, estudantes serão expostos a uma educação que não apenas menciona, mas celebra as realizações femininas, buscando corrigir a histórica sub-representação de mulheres nos currículos escolares.
Além da alteração curricular, a lei institui a Semana de Valorização de Mulheres que Fizeram História, a ser comemorada anualmente na segunda semana de março. Essa iniciativa visa promover atividades como palestras, rodas de conversa e exposições, estimulando o respeito e a admiração dos alunos em relação às mulheres que impactaram positivamente o mundo. A proposta é que tanto meninas quanto meninos possam se inspirar e se conscientizar sobre a importância da igualdade de gênero em todos os setores.
A Lei 14.986 representa uma importante mudança na forma como a história é ensinada no Brasil, promovendo uma educação mais inclusiva e justa. Ao destacar as contribuições femininas, a legislação não apenas reconhece o papel das mulheres na formação da sociedade, mas também inspira futuras gerações a lutar por igualdade e respeito em todas as esferas.
Fonte: Agência Senado
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